sábado, 28 de dezembro de 2013

Sankalpa: Resoluções para final de ano


Final de ano é tempo de renovação, transformação. Tempo de deixar o velho ir embora e abraçar o novo. Tempo de voltar para dentro e repensar o que foi feito e o que será feito daqui para frente. Tempo de praticarmos o nosso Sankalpa. A nossa mais profunda intenção. A nossa resolução para o ano que se iniciará em breve. Abra seu coração e permita-se uma auto análise. E acredite! Acredite em você, acredite no Universo, acredite e vivencie o seu Dharma. Que em 2014 todos vocês alunos e leitores queridos, encontrem somente a paz e a harmonia interior.

Om Shanti, Shanti, Shanti!

Abaixo um lindo texto sobre o significado de Sankalpa.
Esse texto foi originalmente publicado no site yoga.pro.br


SANKALPA: COLOCANDO EM PRÁTICA SEU DHARMA PESSOAL 
Por Pedro Kupfer


Sankalpa
 significa resolução. É uma frase curta, concisa, clara e altamente evocativa. Tem o objetivo de potencializar algum aspecto positivo da personalidade, em nível subconsciente.


sankalpa penetra no subconsciente, fortalecendo a estrutura da mente e despertando as forças latentes que facilitarão a realização dos nossos objetivos. Consiste em ativar as qualidades positivas que existem dentro de todos nós, mas que permanecem bloqueadas no subconsciente. Isso dará uma direção mais adequada à nossa existência.

É preciso fazer um auto-exame para identificar nossa principal carência e evocar vividamente aquilo que queremos atualizar e melhorar. Embora o sankalpa se faça mentalmente, ele começa no coração.

É uma frase curta, mas carregada de significados. Deve manter-se por dez a quinze sessões sucessivas de meditação ou de yoganidrá, e repetir-se pelo menos três vezes ao iniciar e três ao finalizar a prática. Devem serpoucas palavras, e sempre as mesmas, para fixá-las no pensamento: uma frase curta, do gênero "desperto a minha kundaliní", ou "lembro sempre que precisar". Deve ser positivo por exemplo, "estou saudável" ao invés de "não estou doente". Deve conjugar-se sempre no presente. Se você pensar no futuro, nunca vai conseguir o seusankalpa, porque a mente subconsciente só entende o presente.

Como você deve estabelecer o seu sankalpa em função da sua necessidade, é preciso em primeiro lugar ver qual é essa necessidade. Para ter isso claro, nada melhor do que uma boa auto-análiseprofunda e sincera, que sirva para identificar os aspectos mais marcantes da própria personalidade e detectar os erros mais graves cometidos nos últimos tempos. Feito isso, o sankalpa se estabelece com base nas atitudes opostas àquelas que se precisa eliminar. O sankalpa pode trabalhar nos níveis físicovitalemocional ou mental, dependendo da sua necessidade.

Alguns exemplos de sankalpa:
1. "confio em mim";
2. "harmonia física e mental";
3. "o sucesso me acompanha em todos os empreendimentos";
4. "desenvolvo o meu potencial espiritual".
Repita o sankalpa com vontadesentimento pleno e consciência.

No final do dia, é bom olhar para o dia que passou para refletir sobre seus desafios. Cada erro é uma lição, cada conquista um aprofundamento do entendimento.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Meditação da Cura


Sempre que preciso de energia, que sinto que estou com pouca vitalidade 
faço esta visualização de cura.  

Essa meditação inicialmente aumenta a temperatura e a circulação sanguinea 
em partes do corpo que precisam ser nutridas e então passa à intenção de curar. 

Extremamente eficaz e poderosa, reequilibra o fluxo de prana no organismo. 

Experimente.

Sente-se quieto e com os olhos fechados por alguns instantes. Concentre-se em seu coração e agradeça por tudo aquilo por que é grato. Agora mentalize a vontade de extravasar qualquer sofrimento, arrependimento ou hostilidade que possa estar carregando em seu coração ou sua mente.

Por um momento, repita silenciosamente a frase: "Que seja feito." Direcione-a para a sua idéia de consciência universal, seja ela Buda, Ganesha ou o que for. Repita como um mantra: "Que seja feito."

Mentalize o desejo de aquietar seu diálogo interno - e permita que sua atenção percorra seu corpo. Se identificar uma região tensa, mentalize que deseja relaxá-la. Em seguida, concentre-se na respiração. De início, simplesmente observe-se respirando, depois mentalize o desejo de diminuir o ritmo da respiração.

Mova-se conscientemente até o coração. Perceba seu batimento, o som e a sensação. Mentalize para que o ritmo do coração desacelere. Agora, foque a atenção em suas mãos. Sinta a pulsação e o calor que chegam do coração. Mentalize aumentar o fluxo de sangue e a temperatura das mãos.

Leve sua atenção aos olhos. Sinta o pulsar do coração em seus olhos e seu rosto. Permita então que sua atenção se mova livremente pelo corpo. Sinta o calor, o latejar e as pulsações do batimento cardíaco onde quiser. Se encontrar uma parte do corpo que precise de cura, direcione o calor até ela. Se não tem consciência de uma área assim em seu corpo, volte-se para o coração. Leve o calor palpitante de seus batimentos até qualquer ponto que deseje nutrir e curar.

Consciente e mentalizando a área de cura em seu corpo, repita por alguns minutos essas duas palavras como um mantra: "cura e transformação".

Passados alguns instantes, abra os olhos para encerrar a meditação de cura.

*Fonte: Livro Saúde Perfeita de Deepak Chopra

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Ásana Purvottanasana: Postura da Prancha para cima


Postura da Prancha para Cima
purva = frente, leste
ut = intenso
tan = extensão, alongamento
Passo a passo

1- Sente-se em Dandasana (postura pessoal) com as mãos alguns centímetros atrás de seus quadris e os dedos apontando para a frente. Flexione os joelhos e coloque os pés no chão, dedos grandes dos pés voltados para dentro, saltos, pelo menos um metro de distância de suas nádegas.

2- Expire, pressione os pés internas e mãos para baixo contra o chão e eleve o quadril até chegar a uma posição de mesa inversa, tronco e coxas aproximadamente paralelo ao chão, pernas e braços aproximadamente perpendiculares.

3- Sem perder a altura do seu quadril, estique as pernas uma de cada vez. Eleve o quadril ainda maior sem o endurecimento das nádegas. Pressione as omoplatas contra o tronco para trás para suportar a elevação de seu peito.

4- Sem comprimir a parte de trás do seu pescoço, deixe cair lentamente a cabeça para trás.

5- Mantenha a posição por 30 segundos e, em seguida, sentar-se em Dandasana com um suspiro.

domingo, 3 de novembro de 2013

Revelando o guerreiro: Virabhadrásana III



Transpondo-se dos aspectos mais sutis dos Virabhadrásanas I e II ou de um outro ásana anteriormente praticado, o praticante poderá realizar conscientemente a terceira variação desta postura. Para otimizar a construção desta terceira variante iremos, similarmente, convidar o praticante para focar a atenção no correto posicionamento dos pés, pernas, joelhos, quadris, tronco, braços e cabeça.
PÉS E PERNAS.
Já em Virabhadrásana III, a planta do pé que está à frente se firma bem ao chão enquanto a perna do mesmo lado permanece confortavelmente estendida e a oposta se elevada formando um ângulo de 90 graus em relação ao posicionamento da outra.
JOELHOS E QUADRIL.
Ao se firmar na postura do Guerreiro III, o praticante deve procurar manter os quadris paralelos ao solo enquanto o olhar se fixa em um ponto para trazer equilíbrio. Por sua vez, a perna que está à frente poderá, eventualmente, manter-se levemente flexionada no sentido de aliviar qualquer desconforto que possa surgir pelo joelho ou manter-se estendida com a patela ativa, se não houver qualquer desconforto.
TRONCO, BRACOS E CABEÇA.
Os braços, inicialmente, podem estar paralelos ao corpo com as pontas dos dedos das mãos apontados para trás. Em uma segunda opção, o praticante poderá mantê-los flexionados com as mãos apoiadas nos quadris. Uma outra opção é mantê-los em cruz, ao lado do corpo. Mas, se o praticante necessitar de um apoio amigo, poderá estende-lo à frente e tocar com as pontas dos dedos das mãos uma parede.
Caso deseje avançar e completar este ásana que denota equilíbrio, o praticante poderá trazer os braços estendidos à frente, sem apóia-los na parede e mantê-los paralelos ao solo.
A cabeça se volta em direção à mão que está à frente, sem que haja compressão no pescoço e ambos ficam relaxados. Em conjunto com o tronco e a coluna vertebral, também permanecem alongados e paralelos ao chão, enquanto o praticante nota a presença dos bandhas e posteriormente se prepara para executar o ásana para o outro lado.
Em suma, seja qual for o Guerreiro que o praticante adote ou que mais prefira praticar, vale lembrar que a cada execução irá notar as sutilezas que ainda possam estar escondidas no âmago do ásana; sutilezas essas que irão se revelar no momento que menos se espere. Harih Om!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Meditação na flor de Lótus.

Padmasana



















Primavera é a estação do ano em que a natureza se renova. É o momento mais feminino, onde shakti desperta e floresce e a natureza parece que expressa Samadhy.
Para celebrar este momento, descrevo uma prática meditativa cujo foco da atenção é a flor de lótus no coração. A flor de lótus representa pureza, renovação, liberdade e paz. Uma meditação muito simples que tenho praticado e que tem me feito muito bem.

Inicie, sentando-se em uma posição totalmente estável e confortável. Como aquietar a mente se há algo no corpo que nos incomoda? É fundamental encontrar a posição correta. Por isso, ajustes são bem vindos. Você pode sentar-se no chão com as pernas cruzadas em Padmasana, postura de lótus. Para maior conforto, sente-se sobre uma almofada, ou com as costas apoiadas na parede, ou mesmo em uma cadeira. O importante é manter o corpo relaxado e a coluna ereta. As mãos podem estar apoiadas sobre os joelhos, com as palmas votadas para cima e dedos indicador e polegar unidos em Jñána mudrá. Outra posição, é apoiar as mãos sobre o colo com o dorso da mão esquerda sobre a palma da mão direita  em Shiva mudrá. Acrescente-se a esta posição dois detalhes: relaxamento das mandíbulas e da língua. 

Feche os olhos e observe o seu corpo nesta posição. Observe também a sua respiração, o ar que entra e que sai, no seu ritmo natural.

Agora coloque a sua atenção num ponto no centro do seu peito na altura do seu coração. Este lugar chama-se Hridaya, seu coração espiritual. É um ponto de energia que não ocupa tempo ou espaço, é a sede da consciência.

Agora vizualize uma flor de lótus neste lugar. Concentre-se na flor de lótus que se abre no peito na inspiração e se fecha na expiração. A flor de lótus pulsa no mesmo ritmo da respiração. A respiração pulsa no mesmo ritmo da natureza. A natureza pulsa no mesmo ritmo da vibração do Universo, que pulsa no seu coração. Perceba que um círculo se fecha e que tudo pulsa no mesmo ritmo, você, a natureza e o universo. Tudo integrado. Isto é Yoga.

Mantenha a sua flor de lótus pulsando em Hrydaia por alguns minutos.

Finalize a sua prática transformando as suas mãos em uma flor de lótus em Padma mudrá, resgatando e fortalecendo a sua energia do coração em pureza, renovação, liberdade e paz.

Viva a Primavera!

Namastê.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Primavera!


E chegou a Primavera!
Momento de prosperidade, de crescimento.
A energia da Primavera impulsiona a encontrar a verdade da vida e libertar-nos de ilusões que dificultam nosso renascimento.
O poder da Primavera é o de novos começos.
Nesta estação, saímos da introspecção do inverno e passamos a florescer e a despertar em nossas vidas. É a chegada da energia que nos faz abrir novas fontes de criatividade.
Que esta florida Estação possa encontrar em seu interior um lindo jardim, colorido e perfumado. Namastê

domingo, 22 de setembro de 2013

Ensinar é aprender!


" Ensinar é aprender!!Aceite seus alunos como uma benção, pois através deles você refina seu sãdhanã (sua prática) tanto no ensinamento quanto na aprendizagem.
"Embora atue como professor, dentro de si mesmo ele deve ser um aprendiz" 
B.K.. Iyengar


O que é Shantala?

Shantala é uma massagem milenar indiana, muito praticada por mães (cuidadores) em seus filhos. A arte foi difundida no ocidente pelo médico obstetra francês Frederick Leboyer. Em uma de suas viagens à India, observou uma mulher chamada SHANTALA fazendo a massagem em seu bebê. Maravilhado com a cena e com a sintonia entre eles, Leboyer fotografou e filmou o momento, estudou os benefícios e divulgou a arte!
A Shantala consiste em movimentos lentos para acariciar a pele e alongar o corpinho do bebê (peito, braços, mãos, barriga, pernas, pés, costas e rosto) e pode ser aplicada diariamente.


Yoga na Beira - Dia 29/09/2013

No final de setembro vamos praticar Yoga na Beira?
Domingo 29/09 às 9:30 com exposição das Mandalas e a aula em forma de mandalas. 
Venha participar!