segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Ásana Purvottanasana: Postura da Prancha para cima


Postura da Prancha para Cima
purva = frente, leste
ut = intenso
tan = extensão, alongamento
Passo a passo

1- Sente-se em Dandasana (postura pessoal) com as mãos alguns centímetros atrás de seus quadris e os dedos apontando para a frente. Flexione os joelhos e coloque os pés no chão, dedos grandes dos pés voltados para dentro, saltos, pelo menos um metro de distância de suas nádegas.

2- Expire, pressione os pés internas e mãos para baixo contra o chão e eleve o quadril até chegar a uma posição de mesa inversa, tronco e coxas aproximadamente paralelo ao chão, pernas e braços aproximadamente perpendiculares.

3- Sem perder a altura do seu quadril, estique as pernas uma de cada vez. Eleve o quadril ainda maior sem o endurecimento das nádegas. Pressione as omoplatas contra o tronco para trás para suportar a elevação de seu peito.

4- Sem comprimir a parte de trás do seu pescoço, deixe cair lentamente a cabeça para trás.

5- Mantenha a posição por 30 segundos e, em seguida, sentar-se em Dandasana com um suspiro.

domingo, 3 de novembro de 2013

Revelando o guerreiro: Virabhadrásana III



Transpondo-se dos aspectos mais sutis dos Virabhadrásanas I e II ou de um outro ásana anteriormente praticado, o praticante poderá realizar conscientemente a terceira variação desta postura. Para otimizar a construção desta terceira variante iremos, similarmente, convidar o praticante para focar a atenção no correto posicionamento dos pés, pernas, joelhos, quadris, tronco, braços e cabeça.
PÉS E PERNAS.
Já em Virabhadrásana III, a planta do pé que está à frente se firma bem ao chão enquanto a perna do mesmo lado permanece confortavelmente estendida e a oposta se elevada formando um ângulo de 90 graus em relação ao posicionamento da outra.
JOELHOS E QUADRIL.
Ao se firmar na postura do Guerreiro III, o praticante deve procurar manter os quadris paralelos ao solo enquanto o olhar se fixa em um ponto para trazer equilíbrio. Por sua vez, a perna que está à frente poderá, eventualmente, manter-se levemente flexionada no sentido de aliviar qualquer desconforto que possa surgir pelo joelho ou manter-se estendida com a patela ativa, se não houver qualquer desconforto.
TRONCO, BRACOS E CABEÇA.
Os braços, inicialmente, podem estar paralelos ao corpo com as pontas dos dedos das mãos apontados para trás. Em uma segunda opção, o praticante poderá mantê-los flexionados com as mãos apoiadas nos quadris. Uma outra opção é mantê-los em cruz, ao lado do corpo. Mas, se o praticante necessitar de um apoio amigo, poderá estende-lo à frente e tocar com as pontas dos dedos das mãos uma parede.
Caso deseje avançar e completar este ásana que denota equilíbrio, o praticante poderá trazer os braços estendidos à frente, sem apóia-los na parede e mantê-los paralelos ao solo.
A cabeça se volta em direção à mão que está à frente, sem que haja compressão no pescoço e ambos ficam relaxados. Em conjunto com o tronco e a coluna vertebral, também permanecem alongados e paralelos ao chão, enquanto o praticante nota a presença dos bandhas e posteriormente se prepara para executar o ásana para o outro lado.
Em suma, seja qual for o Guerreiro que o praticante adote ou que mais prefira praticar, vale lembrar que a cada execução irá notar as sutilezas que ainda possam estar escondidas no âmago do ásana; sutilezas essas que irão se revelar no momento que menos se espere. Harih Om!